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Entrevista no Jornal A Cidade

Entrevista com banda Vartroy é publicada no Jornal A Cidade de Ribeirão Preto.

Hoje é o dia da Virada
Eles são barulhentos, cabeludos e tem um público pequeno e apaixonadamente fiel. Mas a partir de hoje vão ter a chance de tocar para uma multidão que vai assistir gratuitamente um dos maiores eventos artísticos do ano.
A Virada Cultural, que começa às 17h em 10 cidades do interior paulista e se encerra 24 horas depois, abre espaço para o legítimo heavy metal feito em Ribeirão Preto.
Os grupos Vartroy e Necrofobia estão entre os artistas escalados na extensa programação local que reúne grandes nomes nacionais e representantes locais dos mais diversos estilos musicais e artísticos (confira a programação).

Heavy tradicional
O Necrofobia, formado há 10 anos, vai se apresentar na madrugada de amanhã. Exatamente às 5h, logo após o rapper MC Robson.
Já o Vartroy toca antes, às 19h10 de hoje. O grupo que segue um estilo mais tradicional do heavy metal e tem como grande influência os ingleses do Iron Maiden.
Para o guitarrista e fundador Marcos Garcia, de 25 anos, tocar na Virada vai ser uma “oportunidade muito boa”.
- Não só para a banda, mas para Ribeirão Preto já que o evento abre portas pra quem faz cultura na cidade, revela.

Problemas
Apesar do otimismo, Marcos acredita que a distância do local reservado para os shows de rock pode ser um problema para os fãs.
- Além de longe, muita gente fica um pouco insegura com o Parque Permanente de Exposições, diz.
O roqueiro acha também que a divulgação do evento foi feita um pouco em cima da hora.
- Mas nessa semana ganhou mais força. E de qualquer jeito vai ser uma boa oportunidade de mostrar nosso trabalho, conclui.
Marcos não é o único a observar problemas no evento. O professor e diretor teatral Magno Bucci confessa que só ficou sabendo do evento na última terça e achou estranho terem escolhido o Parque de Exposições para os shows.
- Não sei quais foram os critérios para terem escolhido o Parque, mas acho que eventos assim deveriam ser feitos em lugares de fácil acesso, como o Centro da cidade, garante.

Orquestra Sinfônica
Mas a maior polêmica da versão local da Virada Cultural é a ausência do maior símbolo artístico da cidade na programação, a Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto,
O maestro Cláudio Cruz, que regeu a Osesp na versão paulistana do evento em São Paulo, diz não saber o motivo.
- Acredito que foi um lapso lamentável. Mas espero que isso não se repita nas próxima edições, afirma Cruz.
A diretora de atividades da Secretaria Municipal da Cultura Mariângela Quartim tenta minimizar o mal estar.
- Foi um problema de agendas. A Orquestra já tinha concertos marcados na mesma data e acabamos não acertando os ponteiros, revela.
Mariângela diz assumir a responsabilidade de não ter solucionado o impasse, porque tinha outras questões para resolver, mas esclarece que, por uma coincidência feliz, a orquestra estará aberta ao público durante a Virada.

Concertos
A Sinfônica fará dois concertos no Theatro Pedro II, hoje e amanhã respectivamente, às 21h e às 10h30. A primeira apresentação faz parte da série “Concertos Internacionais” e contará com a presença de três cantores líricos: José Gallisa (baixo), Eliseth Gomes (soprano) e Marcos Thadeu (tenor). A segunda atração é mais uma edição do projeto “Juventude tem Concerto”, gratuito, que terá como solista o violinista Victor Bigai.
- Muitos detalhes vão ser aperfeiçoados na próxima edição, posso te garantir, conclui o secretário da Cultura Vicente Seixas.

Acesso
Virada de ônibus
A Transerp irá operar linhas especiais para o Parque Permanente de Exposições, durante toda a Virada, a partir das 16h de hoje. Para o Teatro Municipal, haverá uma linha específica durante a madrugada.

Como chegar
Parque Permanente de Exposições
Linha Parque de Exposições, com ponto inicial na Praça Carlos Gomes (rua Duque de Caxias, Centro). O trajeto inclui as ruas Tibiriçá, Francisco Junqueira, São Paulo, Saudade, Brasil, Peru e Uruguai.

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